segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Marketing Político!

Tiram-se as máscaras. Em ano eleitoral testemunhamos acusações leves, modernas e discursos ensaiados por milhares de vezes, palavra por palavra e gesto por gesto. Sendo que fora dos estúdios,da "publicidade organizada política", há muita alegria, sorrisos e manifestações generosas de carinho com crianças e idosos.Na qual ela se torna um boneco-candidato, que é comercializado em todo mercado eleitoral.
O boneco é criado para não pensar, mas que pense por ele.O marqueteiro é aquele que fala por ele, cuja sua intenção é criar um candidato-produto, vazio, com o qual se pretende chegar ao poder com os caminhos da propaganda, sendo ele eleito não há mais como mantê-lo em seu comando.
O candidato é transformado num produto de venda, que através de estratégias capitalistas, os marqueteiros massificam a campanha eleitoral, transformando-a numa simples propaganda.A consequência é que para compensar a falta de qualidade política, os partidos são obriados lançarem a mão de obra de quantidade e não de qualidade. Com isso, a única razão do conflito ideológico é a essência do espírito democrático.
Por tudo isso, nosso país necessita de pluralidade de ideias para sobreviver, pois o conflito ideológico é a alma da democracia. Entretando, o marketing político massifica os discursos falando aquilo que o povo quer ouvir e não aquilo que os partidos propõem. Como vamos discutir ideias com um político e com uma sociedade que faz de conta que entende e confia em seus governantes, quanto tudo é cenário e ficção?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ECONOMIA SOLIDÁRIA?!


O capitalismo se tornou dominante há tanto tempo que tendemos a tomá-la como normal  ou natural, sendo que o capitalismo produz uma desigualdade crescente. O capitalismo é um modo de produção, cujos princípios são os direitos de propriedade individual, sendo que esta aplicação divide a sociedade em duas classes básicas: proletária e assalariada. 
Isto resulta em um resultado que é a competição e a desigualdade. Para que tivéssemos uma sociedade em que predominasse a igualdade entre todos os seus membros, seria preciso que a economia fosse solidária em vez de competitiva, sendo que isto só pode acontecer quando foi organizada igualitariamente pelos que se associam para produzir, comerciar ou poupar.
  Na empresa capitalista, os empregados ganham salários desiguais, conforme uma escala que reproduz aproximadamente o valor de cada tipo de trabalho determinado pela oferta e demanda pelo mesmo mercado de trabalho. A empresa solidária, os sócios não recebem salários, mas retiradas que variam de acordo com a receita obtida.  Os sócios decidem coletivamente, em assembléia, se as retiradas devem ser iguais ou diferenciadas. A maioria das empresas solidária adota certa desigualdade das retiradas, que acompanha o escalonamento vigente nas empresas capitalistas, mas com diferenças muito menor, particularmente entre trabalho mental e manual. O modo de ser administrada a forma capitalista (heterogestão), ou seja, administração hierárquica  e solidária, democraticamente augestão.  A heterogestão funciona sempre a procura de novas fórmulas que extrai o máximo de trabalho e eficiência. Já a autogestão se realiza quando os sócios se informam do que ocorre na empresa, e das alternativas disponíveis para a resolução de cada problema. 
O cooperativismo de consumo é a mãe de todas as cooperativas. O grande impulso para a criação da cooperativa pode ter sido a derrota de uma greve de tecelões em 1844, onde nesta adotaram uma série de princípios que depois seriam as regras primordiais para a construção do cooperativismo. O direito de todos decidirem nas decisões colocadas ; o número de membros era aberto – princípio da porta aberta; capital emprestado a cooperativa que pagaria uma taxa de juros fixa; sobras que seriam divididas;  o cooperativismo que só vende à vista; os produtos vendidos seriam puros; o empenho  na educação cooperativa; neutro em questão religioso político.

terça-feira, 13 de julho de 2010

CULTURA: processo de humanização?

Cultura: processo de humanização que se realiza no contexto social do homem como crenças, conduta, linguagem e forma de vida de um grupo de pessoas em um determinado período. Engloba costumes, cerimônias, arte, tecnologia e, em sua interpretação estética, os êxitos artísticos e intelectuais de uma sociedade. Encontra-se estreitamente associada às formas culturais promovidas pelas instituições escolares e estatais.
O sujeito da cultura sempre foi o homem. Todos os homens tiveram e têm uma cultura, sendo considerado como indivíduo é também objeto da cultura. O indivíduo é objeto, porque desde o começo de sua vida é mais fruto da cultura do que seu criador. Em um sentido mais amplo, o sujeito da cultura é o povo, ou seja, os indivíduos enquanto membros duma sociedade.
A cultura é um fenômeno complexo que possui várias características. Do ponto de vista da origem, ela é humana, social e laboriosa. Humana enquanto não é produto de Deus e nem da natureza. A cultura é social, porque o homem recebe e transmite. É laboriosa porque ela não surge mecanicamente, automaticamente, mas adquirida, o método científico deve ser renovado e reinterpretado a cada geração.
Por tudo isso, a cultura como processo de humanização que emana da vida do homem, no aspecto que “nós”, no sentido ontológico, somos sujeitos e não objetos, nos não podemos participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da realidade se não formos auxiliados a tomar consciência da realidade e de nossa capacidade de construir uma cultura, uma história.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

FELICIDADE: alegria, contentamento etc?


Ao decorrer do tempo, nosso conceito de felicidade vai se modificando. Não posso confirmar o que vou dizer, mas a felicidade deve estar ligada ao homem desde o seu nascimento. Mas a felicidade é originária da alma ou do espírito?
O homem é a medida de todas as coisas, então, o que é felicidade para mim muitas vezes não é para o outro. A subjetividade da felicidade de um para outro nos leva a um relativismo, pois a busca da felicidade está intrínseca em nós. No momento em que eu busco a minha liberdade, posso estar entrando na liberdade do outro (a minha liberdade termina quando começa a do outro), igualmente a felicidade.
A felicidade constitui o horizonte e orienta toda ação. O ser humano busca a felicidade porque é desejo, está em condições de constatar seu presente por seu futuro. A felicidade é a consumação do desejo, que pela atualidade da alegria, que a felicidade poderá se instaurar para além do mero presente.
O idealismo do mundo globalizado é buscar a felicidade em atos concretos e presentes. A reflexão dos valores e dos critérios da Felicidade é o completo desenvolvimento das potencialidades humanas.Portanto, a felicidade é um processo contínuo, construído no dia-a-dia, é a experiência e o sentimento, é estar bem com o mundo e consigo mesmo, estando feliz e fazendo os outros felizes.